Desemprego nos EUA

. A teoria é a seguinte: se o mercado de trabalho está apertado, isto é, se as empresas, em expansão, estão disputando trabalhadores, então os salários vão subir demais, acima dos ganhos de produtividade A teoria é a seguinte: se o mercado de trabalho está apertado, isto é, se as empresas, em expansão, estão disputando trabalhadores, então os salários vão subir demais, acima dos ganhos de produtividade. Primeira consequência: sobem os custos reais das empresas. Segunda: com salários em alta, os consumidores têm mais renda para gastar e, assim, as empresas encontram terreno fértil para aumentar preços.
E, bingo!, surge a temível inflação.
Ainda há três anos, entendia-se que, nos Estados Unidos, um desemprego de 6% indicava economia equilibrada, em suava expansão, nem aquecida, nem recessiva.
A Tecnologia da Informação (Nova Economia) produziu uma mudança dramática nessa tese. Durante meses seguidos o desemprego americano ficou abaixo dos 6% – e nem sinal de inflação. Isso indicou que o trabalho estava mais produtivo (gerando mais coisas e serviços por hora de trabalho) e com isso derrubando custos (e, pois, os preços).
O perigo passou a ser desemprego abaixo dos 4%, quando começaram a aparecer sinais de inflação.
Ainda não há conclusão exata, mas se o nível de equilíbrio ficar em 4% de desemprego, isso representará um ganho de 3 milhões de empregos/ano.

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