. Não é pouco . . . O Brasil está fazendo um superávit primário de 4,25% do Produto Interno Bruto e quase todo mundo por aqui considera exagerado. No mínimo, considera-se necessário retirar da conta os investimentos em infraestrutura e nos programas sociais, para que o governo possa gastar mais. É isso que o presidente Lula está negociando com o FMI. A Argentina está fazendo neste um superávit primário de 3% do PIB. O presidente Kirchner diz que se trata do máximo teto tolerável. O FMI acha pouco. Diz que o governo argentino precisa aumentar esse superávit para pagar parcela maior de sua dívida, que está em moratória. Nesta semana, o FMI fechou novo acordo com a Turquia. Superávit primário previsto: 6,5% do PIB. E olha que o governo turco é formado por um partido islâmico de esquerda.